quarta-feira, 17 de abril de 2013
Insultos de cineasta para cineasta
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Relançamento de filmes em 3D
Não bastasse o monte de remakes, reboots, sequência, prelúdios e cópias que são lançados atualmente nos cinemas, agora também temos os filmes que já saíram de cartaz a anos voltando em 3D. Como a maioria dos filmes novos lançados em 3D são apenas convertidos para esse formato, e não filmados com câmeras para 3D (o que diminui muito os custos, e mais ainda a qualidade), usar essa mesma ideia com filmes que já foram feitos parece ainda mais barato. O Custo para se converter em filme 2D para 3D gira em torno dos 10 á 15 milhões de dólares. O que é praticamente nada comparado com o retorno financeiro que veremos mais adiante.
Poucos filmes foram filmados usando Câmeras com tecnologia para o 3D (câmeras estas que são mais caras, maiores e mais pesadas, porem deixam a qualidade muito melhor). São os casos de filmes como Avatar, A Invenção de Hugo Cabret e O Hobbit (este último estreia no fim do ano). Apenas converter um filme significa claramente querer ganhar dinheiro gastando pouco, não se preocupando com a qualidade final (o ingresso para assistir filmes em 3D é sempre mais caro). Nos filmes novos o lucro do lançamento em 3D chega a 20% da bilheteria total, o que é muito considerando que são bilheterias milionárias.
Voltando aos relançamentos, vejamos as bilheterias dos filmes que já voltaram em 3D para os cinemas:
Bilheteria de filmes relançados em 3D
(não considerando a bilheteria do lançamento original)
Titanic – U$ 213 milhões (Ainda em cartaz)
Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma – U$ 101 milhões
A Bela e a Fera – U$ 53 milhões
Com tanto lucro fácil, outros filmes já foram confirmados para retornar em 3D. São os casos de todos da saga Star Wars, Parque dos dinossauros, Top Gun, Procurando Nemo, A pequena Sereia e Monstros S.A.
Eu particularmente defendo que a ideia do 3D é ótima para o cinema, pois possibilita aos expectadores uma nova experiência. Mas defendo apenas filmes filmados em 3D, que usam deste recurso para aumentar a qualidade, e não de filmes convertidos (ampla maioria) feitos para ganhar dinheiro. No caso dos relançamentos, muitos deles eu iria assistir no cinema mesmo que fossem em 2D, apenas por não ter tido a oportunidade de vê-los quando foram lançados. Alias eu até preferia que voltassem em 2D, pois eu não me sentiria enganado pagando mais caro pelo ingresso de um filme em que normalmente a única coisa de fato em 3D é a legenda.
Fonte para as bilheterias: Box Office Mojo