Jack Sparrow está de volta. O pirata mais famoso do cinema retorna no quarto filme de Piratas do Caribe, uma das franquias de maior sucesso em todos os tempos. Piratas do Caribe – Navegando em águas misteriosas é um recomeço, com novo diretor e novos personagens.
Rob Marshall (Chicago) assumiu a direção, substituindo Gore Verbinski, que havia dirigido os três filmes anteriores. Poucos personagens foram mantidos: Gibbs (Kevin McNally), Barbossa (Geoffrey Rush), alem da alma do filme Jack Sparrow (Johnny Depp) e de mais uma participação de Keith Richards como pai de Jack. As principais mudanças no elenco foram às saídas de Orlando Bloom e Keira Knightley e a entrada de Penélope Cruz, interpretando Angélica, uma mulher que no passado se envolveu com Jack.
Piratas do Caribe – No fim do mundo termina com Jack Sparrow em seu barco com o mapa para a fonte da juventude, e é essa a história do quarto filme, a busca de Jack pela fonte. De início o filme mostra o que aconteceu com Jack, Barbossa e Gibbs, e trata de logo incluir Angélica e seu pai, o pirata barba negra, na trama. Este inicio é um pouco morno, sem grandes cenas, porem é necessário para situar o espectador sobre a história.
Enquanto Piratas do caribe - No fim do mundo havia custado 250 milhões de dólares, o orçamento de Navegando em águas misteriosas foi de “apenas” 150 milhões. Essa grande redução no orçamento fica nítida no filme, pois foi diminuído o número de cenas com efeitos visuais em comparação com o filme anterior. Alem disso não há qualquer cena de batalhas entre navios em alto mar (o que faz um pouco de falta). Outra coisa que fez falta ao quarto filme da franquia foi à ausência de bons personagens coadjuvantes, característica dos filmes anteriores.
Vamos às coisas boas. Depois de um começo mediano, o filme melhora e muito. E isso acontece a partir da entrada das sereias na história. Antes de chegar à fonte da juventude, é necessário pegar uma lágrima de sereia, pois só assim o ritual da fonte poderia ser concretizado. As sereias do filme são ao mesmo tempo lindas, meigas e mortais, e são sem dúvida a grande inovação da história. Particularmente a cena em que elas aparecem pela primeira vez é muito boa, uma das melhores do filme. Daí pra frente o filme ganha em ação, romance e humor.
Johnny Depp Continua muito bem como Jack, seu mais importante personagem, principalmente quando se junta em cena com Geoffrey Rush, outro que continua bem na franquia. A dupla é responsável pelas melhores e mais engraçadas cenas do filme. Penélope Cruz teve uma participação regular, podendo melhorar muito em uma possível sequencia. Já o diretor Rob Marshall ficou abaixo das expectativas, deixando o nível da franquia cair um pouco.
Piratas do Caribe – Navegando em águas não é tão bom quanto A maldição do pérola negra e O Baú da morte. Ainda assim, os fãs do pirata Jack Sparrow poderão mais uma vez rir com suas aventuras. Além disso, o final do filme da indícios de que teremos um ótimo quinto filme. É esperar para ver.
Este é um dos textos que eu não posso falar muito, até porque não assisti nenhum (incrível né HAHAHA). Apesar do elenco, dos efeitos, e da produção em geral, não é o tipo de filme que me prende. (Embora eu admire muito o trabalho do Johnny Depp)
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